A Estação Rio do Ouro localiza-se no bairro de mesmo nome, na região que abriga os mananciais do Rio do Ouro, de onde a CEDAE trata a água do rio que é consumida em regiões da Baixada Fluminense e no Rio de Janeiro.
A estrada de ferro leva o nome Rio do Ouro visto que esta estação foi a ponta de linha até que a ferrovia fosse completada até Jaceruba, e também porque a própria razão de existência da ferrovia foi a construção do aqueduto das águas do Rio do Ouro.
Hoje a estação é a sede da AMORDA - Associação de Moradores do Rio do Ouro e Adjacências. Trata-se de um local afastado, no interior de Nova Iguaçu, nas imediações da Reserva do Tinguá.
Foto 1: Quase passamos desapercebidos pela estação, até que o Vinicius a viu

Foto 2: A bela Estação Rio do Ouro

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Foto 4: Nota-se que as estações da EF Rio do Ouro não seguem um padrão arquitetônico. Para isto basta ver por exemplo a Estação Rio do Ouro, Estação Cava e a Estação Vila Rosali da Supervia (também original da EF Rio do Ouro): todas completamente diferentes

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Foto 8: Altura e quilometragem provavelmente relativa à Estação Francisco Sá, na outra extremidade da ferrovia, no Rio de Janeiro

Foto 9: Ano de inauguração: 1916

Foto 10: A plataforma

Foto 11: Lateral

Foto 12: Gerais

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Foto 15: Entulho, na parte traseira da estação

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Foto 17: Na Estação Rio do Ouro existia uma bifurcação, como mostra a foto. Os caminhos de terra são os leitos de dois ramais: o da esquerda seguia para Jaceruba. O da direita era um pequeno ramal, que atendia apenas a pequenina Parada Represa

Foto 18: O Vinicius nos informou que na EF Rio do Ouro sempre que havia um entroncamento havia também uma torre. Esta é a torre do entroncamento entre os ramais da Represa e de Jaceruba

Foto 19: No dístico lê-se "Entroncamento"

Foto 20: Do outro lado da torre, a inscrição "São Pedro", que é o primeiro nome da Estação Jaceruba, indicando o lado por onde o Ramal de Jaceruba continua

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Foto 22: Dístico indicando o nome da emblemática Estrada de Ferro Rio do Ouro

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Foto 67: A nossa primeira visão da bela estação. Quase passamos por ela

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Foto 69: A estação parece que passou por reformas recentemente, pois se encontra em bom estado de conservação

Foto 70: Existe uma cerca de arame farpado ao redor dela. Eu não sei o porquê disso, mas parte da cerca foi destruída, possibilitando a nossa entrada
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Foto 74: Antiga plataforma de passageiros e carga

Foto 75: Ano de inauguração do prédio da estação

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Foto 77: Fundos da estação

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Foto 79: Alguns trilhos. Encontramos muitos trilhos perdidos ao longo do nosso passeio

Foto 80: Detalhe da antiga plataforma

Foto 81: Infelizmente, em alguns pontos, a reforma da estação deixou a desejar

Foto 82: Detalhe da cobertura

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Foto 84: A outra lateral da estação

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Foto 86: Sentido Estação Adrianópolis

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Foto 89: Mais a frente, podemos ver o antigo entrocamento que a Estrada de Ferro Rio do Ouro fazia no local. Para a direita, existia o ramal que levava até a Parada Represa, que fica dentro da Unidade de Tratamento Rio D' Ouro da CEDAE. Para a esquerda, a continuação do Ramal de Jaceruba
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Foto 91: A antiga torre do entroncamento está cercada e coberta pela vegetação

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Foto 93: Entroncamento

Foto 94: Um pouco do interior da torre

Foto 95: O nome original do Ramal de Jaceruba, São Pedro, está gravado na torre

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Foto 100: Rio D' Ouro

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Foto 103: Eu fico tão triste em ver a história assim abandonada. Poderiam reformar essas torres e construir praças ao redor delas. Acho que seria uma boa idéia

Guilherme, Vinicius e eu sentamos alguns minutos nos bancos da Estação Rio do Ouro para descançar. Eu gosto muito de fazer isso - sentar no banco da plataforma e imaginar como seria ver a vaporosa chegando.
Enfim partimos em uma longa caminhada até a Parada Represa. Sabíamos que seria difícil: já estávamos em um local extremamente rural e a represa de onde vem a água tratada do Rio do Ouro situava-se bem longe dali. Fora isso, teríamos que voltar até a Estação Rio do Ouro para continuarmos nosso trajeto até a Estação Jaceruba.
Foi uma caminhada extremamente longa que nos levou à beira da exaustão. O sol estava a pino e não existiam sombras na estrada de terra que literalmente cortava a floresta nos levando até a Parada Represa. Esta estrada de terra na verdade era o leito do Ramal da Represa. Não existem casas no caminho, tampouco nenhum rastro de civilização (nem cobertura de telefonia celular). Levamos aproximadamente uma hora até lá. Foi duro, mas valeu a pena. Proxima parada: Parada Represa.
Créditos
Texto: Renan Souza, Guilherme Pinho e Marcus Vinicius
Fotos: 1-22 por Renan Souza, 23-66 por Guilherme Pinho e 67-103 por Marcus Vinicius, todos em 22/05/2010