TGVBR

Voltando ao fórum depois de quase um ano afastado...

http://www.abpfsp.org.br/

A notícia, do dia 29, é que o museu ficará fechado por tempo indeterminado, devido à FALTA DE LUZ...

Não, a ABPF não deixou de pagar a conta... de acordo com a notícia no site da entidade, a concessionária de energia de Santo André/Paranapiacaba exige a instalação de um novo transformador para religar a energia, mas a concessão do museu pela prefeitura não permite que a ABPF compre e instale esse transformador...

Resultado: depois de um ano no jogo de empurra entre concessionária e prefeitura, com o museu atendendo no escuro, a ABPF jogou a toalha e fechou o museu por tempo indeterminado... perde a memória ferroviária nacional...

O passeio de maria-fumaça continua operando normalmente...

Primeiro o fim dos trens. Agora o fim do museu. Só falta o fim das pessoas.

É assim que a cultura é tratada pelo Poder Público e as empresas em geral no Brasil, não importa quem seja o Ministro, não importa o partido, não importa o nível da administração, Federal, Estadual, Municipal, e ainda por cima cultura ligada a ferrovia, ai então piorou, a burocracia, a insensibilidade e incompetência falam mais alto.
O quanto custaria para a concessionária de energia elétrica patrocinar esta instalação em nome do museu e da Prefeitura de Santo André, muito pouco, mas porque ela faria isso? Será que só com incentivos fiscais é que vale a pena o patrocínio? Ou falta mesmo visão?
E a Prefeitura de Santo André? Paranapiacaba só interessa quando gera manchete favoravel a ela?

Infelizmente, fatos como este já eram de se prever.

A morte de Paranapiacaba começou quando cortaram-lhe a veia jugular, com a desativação do trem de passageiros. O resto é consequência.

Menos né, aquilo não era um museu, era só uma apanhado geral de fotos e uns poucos equipamentos de diversas ferrovias (em especial da SPR) espalhados dentro de um galpão, sem que houvesse explicação de onde saiu cada peça, onde foi tirada cada foto,etc, de forma que qualquer turista não receberia informação alguma sobre o material exposto.

Infelizmente nunca houve iniciativa séria de ninguém em criar um museu decente (não digo uma Cité du train, mas um museu com um pequeno acervo organizado e catalogado) no estado de São Paulo, o único que possui um mínimo de organização é o Barão de Mauá em Jundiaí.

Ao invés de tentar manter Parapiacaba sozinha a ABPF deveria deixar o orgulho de lado (muitos membros não procuram ajuda do governo pois tem medo de perderem o controle do patrimônio ou de não terem sucesso na empreitada) e ir atrás das autoridades, para que um museu decente fosse criado com auxílio de uma USP, UNESP, UNICAMP, e mantido com verbas da secretaria de cultura do estado e de prefeituras, pois a ferrovia teve um papel fundamental no desenvolvimento de São Paulo.

Erick escreveu:Infelizmente, fatos como este já eram de se prever.

A morte de Paranapiacaba começou quando cortaram-lhe a veia jugular, com a desativação do trem de passageiros. O resto é consequência.

É meu caro.... coisas de "lisarb": Uma cidade ferroviária em que os visitantes não chegam de trem...

Por aqui também...

Deve fazer 1 ano que o museu do trem aqui no Rio de Janeiro esta fechado..

Ramos escreveu: Ao invés de tentar manter Parapiacaba sozinha a ABPF deveria deixar o orgulho de lado (muitos membros não procuram ajuda do governo pois tem medo de perderem o controle do patrimônio ou de não terem sucesso na empreitada) e ir atrás das autoridades, para que um museu decente fosse criado com auxílio de uma USP, UNESP, UNICAMP, e mantido com verbas da secretaria de cultura do estado e de prefeituras, pois a ferrovia teve um papel fundamental no desenvolvimento de São Paulo.

Nesse ponto, eu concordo contigo, Ramos. Eu mesmo, pessoalmente, arrumei uma empresa de tintas para DOAR todo o material de pintura para fazer o restauro externo do trem R, e pus em contato com eles. O pessoal da ABPF não se mexeu, infelizmente.
A gente ajuda até onde pode, até onde o pessoal quer ser ajudado.

Vamos lutar pela reabertura do Museu..........

Se a ABPF, Conseguisse manter um trem, entre Rio Grande da Serra e Paranapiacaba, já teria grande valhia, ou ao menos fizessem propaganda do museu nas estações da CPTM. A ABPF tem muto material em seu acervo....... Falta preservar mais........
vocês já viram a situação da 353?

Tem muito material, mas infelizmente, não dispõe de verbas e nem estrutura para restaura - los ou mante - los.

Aliás, a 353 não é aquela grandona lá na ABPF do Brás?
Por que se for, ( até onde eu sei ) ela esta sendo restaurada para operar num roteiro em Guararema...

Lopes:"Tem muito material, mas infelizmente, não dispõe de verbas e nem estrutura para restaura - los ou mante - los.

Aliás, a 353 não é aquela grandona lá na ABPF do Brás?
Por que se for, ( até onde eu sei ) ela esta sendo restaurada para operar num roteiro em Guararema..."

Segundo o que eu sei (pode ser errôneo), o turístico de Guararema, será feito por outra locomotiva.

Lopes escreveu:Tem muito material, mas infelizmente, não dispõe de verbas e nem estrutura para restaura - los ou mante - los.

Aliás, a 353 não é aquela grandona lá na ABPF do Brás?
Por que se for, ( até onde eu sei ) ela esta sendo restaurada para operar num roteiro em Guararema...

Sim, a VELHA SENHORA (Pacific 353), é aquela que está no Brás, sendo restaurada.

Que bom saber!