No dia 30 de julho, eu retornei ao local junto com os membros do Fórum "TGVBR - Ferrovias Brasil", DadoDJ, Guilherme Pinho, Nogueiraf e Pablo ITT, para um encontro que tinha como objetivo percorrer parte da antiga Estrada de Ferro Mauá, desde Guia de Pacobaíba até Piabetá. Queríamos registrar os vestígios que ainda existiam da mesma e confirmar se algumas estações desse trecho ainda estavam de pé. A estação de Guia de Pacobaíba e o seu entorno, quase três anos depois da minha primeira visita, estão bem diferentes. No ano passado, a Prefeitura de Magé, em comemoração ao 156º aniversário da nossa primeira ferrovia, reformou a estação e reurbanizou o seu entorno. Infelizmente, passado pouco mais de um ano, essa reurbanização já se encontra depredada e meio que abandonada. Porém, a estação agora tem um bom uso: biblioteca comunitária e a população frequenta mais o local, pois havia muitas famílias e pessoas utilizando a área como lazer, diferente de 2008, quando o mato dominava tudo e impedia qualquer tipo de atividade por lá. Infelizmente, aconteceram alguns imprevistos que fizeram com que a expedição fosse cancelada, mas, em contrapartida, tivemos a oportunidade única de registrar a estrutura do Caís de Mauá com a maré baixa. Momento raro e imagens nunca vistas na internet. Vale muito a pena conferir.
1. As primeiras fotos são do antigo girador da estação, mais tarde substituído por um triângulo de reversão, cuja a existência eu desconhecia na primeira vez que visitei o local
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9. Pelo menos o mato não domina mais o local
10.
11.
12. A estação reformada e o seu entorno reurbanizado
13.
14.
15. Um pequeno trolley, resgatado pela AFPF (Associação Fluminense de Preservação Ferroviária), colocado em exposição em frente a estação
16.
17. Vandalismo
18.
19. Caís de Mauá
20.
21. As fotos a seguir são do caís por baixo
22.
23.
24.
25.
26. Pedaços de aço e concreto espalhados por todo o local
27.
28.
29.
30.
31. Aos poucos a história vai se desfazendo
32.
33.
34.
35. Encontramos inclusive alguns dormentes de madeira
36.
37. A natureza tomando conta do que abandonamos
38.
39.
40.
Imagens tristes de como tratamos a nossa história. Torcendo para que os projetos de recuperação que estão previstos para o local saiam definitivamente do papel.
