Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Moderador: Caco
Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Pessoal,
Neste Domingo último, eu e o companheiro Brunno, percorremos o trecho do ramal, partindo de Santa Cruz e seguindo até Engo Araripe, ligando desta forma, quase todo o trajeto do referido Ramal.
Falta agora somente o trecho de Santa Cruz até o Matadouro que em breve será completado
Partindo de Santa Cruz em direção Austin, encontramos bastante coisa, que todos veremos a seguir:
Estação Santa Cruz.
Santa Cruz em direção ao Matadouro.
Ramal cruzando com a Estr. Urucania, já saindo da Linha do Centro.
Local exato de onde saia o Ramal - Linha do Centro.
Leito da Linha.
Leito vindo de Santa Cruz, cruzando o rio.
Leito cruzando o rio em direção a Carlos Sampaio, já sem a ponte.
Continuidade do leito.
Casa da Ferrovia.
Antigo Leito.
Suposta casa da ferrovia.
Estrada do Furado, conhecida com "Estrada da Morte" segundo informações de moradores, pois é local de desova de cadaver.
Resquicios do Ramal.
Estação Engenheiro Heitor Lira - Km 23.600
Fotos Brunno 01 e 02
Fotos Melekh
Antigo Leito.
Ponte da Ferrovia.
Leito da Ferrovia.
Antigas Casas de Turma do Ramal - Total 05 casas.
Leito da Ferrovia.
Leito Cruzando o Rio, rumo a Av. Brasil, já sem a ponte.
Leito cruzando a Av. Brasil.
Leito seguindo para Carlos Sampaio.
Brunno no detalhe.
Resquício da Ponte (vide livro do Hélio Suevo - pag 120)
Leito cruzando o rio, já sem a ponte.
Antigo leito.
Resquício da Ponte.
Antigo Leito - Brunno ao detalhe.
Antigo leito.
Casa de Agente.
Caveira do último pesquisador ferroviario que passou pelo local, he,he,he !
Brunno no detalhe.
Local final da Expedição.
Estação Engenheiro Araripe
Até a próxima...
Neste Domingo último, eu e o companheiro Brunno, percorremos o trecho do ramal, partindo de Santa Cruz e seguindo até Engo Araripe, ligando desta forma, quase todo o trajeto do referido Ramal.
Falta agora somente o trecho de Santa Cruz até o Matadouro que em breve será completado
Partindo de Santa Cruz em direção Austin, encontramos bastante coisa, que todos veremos a seguir:
Estação Santa Cruz.
Santa Cruz em direção ao Matadouro.
Ramal cruzando com a Estr. Urucania, já saindo da Linha do Centro.
Local exato de onde saia o Ramal - Linha do Centro.
Leito da Linha.
Leito vindo de Santa Cruz, cruzando o rio.
Leito cruzando o rio em direção a Carlos Sampaio, já sem a ponte.
Continuidade do leito.
Casa da Ferrovia.
Antigo Leito.
Suposta casa da ferrovia.
Estrada do Furado, conhecida com "Estrada da Morte" segundo informações de moradores, pois é local de desova de cadaver.
Resquicios do Ramal.
Estação Engenheiro Heitor Lira - Km 23.600
Fotos Brunno 01 e 02
Fotos Melekh
Antigo Leito.
Ponte da Ferrovia.
Leito da Ferrovia.
Antigas Casas de Turma do Ramal - Total 05 casas.
Leito da Ferrovia.
Leito Cruzando o Rio, rumo a Av. Brasil, já sem a ponte.
Leito cruzando a Av. Brasil.
Leito seguindo para Carlos Sampaio.
Brunno no detalhe.
Resquício da Ponte (vide livro do Hélio Suevo - pag 120)
Leito cruzando o rio, já sem a ponte.
Antigo leito.
Resquício da Ponte.
Antigo Leito - Brunno ao detalhe.
Antigo leito.
Casa de Agente.
Caveira do último pesquisador ferroviario que passou pelo local, he,he,he !
Brunno no detalhe.
Local final da Expedição.
Estação Engenheiro Araripe
Até a próxima...
Editado pela última vez por Melekh em 12 Jul 2011, 14:35, em um total de 1 vez.
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Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Melekh e Brunno: não tenho o que falar a não ser parabeniza-los pelo brilhante e emocionante (sem brincadeira, me emocionei aqui no serviço !) trabalho de "arqueologia ferroviária" que vocês fizeram. Não há espaço aqui para postar, mas dois milhões de palmas não seriam suficientes para expressar e reconhecer esta expedição feita por vocês ! Parabéns, parabéns e mais parabéns !
Agora vamos às dúvidas:
1-Estação EngºHeitor Lira ... gostaria que você me passasse a localização dela na imagem de satélite. Se for na posição que eu imaginava, como vocês a acessaram ?
2-Ainda sobre a estação: nota-se uma plataforma, ou uma pequena rampa, junto à residência. Dá pra ver também que fizeram uma continuação nesta rampa, mais recente. Mas tenho minhas dúvidas, pois apesar do trecho da plataforma mais antiga aparentar realmente ser mais antiga, não me parece ser tão antiga, da década de 1930 ou 1940. Pode ser impressão minha apenas, visto que as outras estações do ramal tem aparência "moderna" em relação à outras estações ferroviárias e a época em que foram construídas. Mas esta plataforma está me intrigando um pouco ... a própria plataforma de Cabuçu aparenta ter sido construída com material diferente desta de Engº Heitor Lira ...
Sendo assim, a considero como suposta, mas praticamente provável, estação de Engenheiro Heitor Lira.
Obs.: não estou duvidando de seu conhecimento e pesquisa, longe disso !
3-Pra finalizar ... a foto da ponte é fantástica ! Eu passei centenas de vezes (sem exagero) pela antiga Rio-São Paulo e nunca havia reparado nela ! E isso vai me ajudar na investigação e confecção do traçado da antiga ferrovia entre a CEDAE e a antiga RJ-SP, visto que a ponte é junto à rodovia ! Eu achava que era paralela, mas mais distante ! ! !
Show de bola, Melekh e Brunno ! Parabéns mais uma vez ! ! !
Agora vamos às dúvidas:
1-Estação EngºHeitor Lira ... gostaria que você me passasse a localização dela na imagem de satélite. Se for na posição que eu imaginava, como vocês a acessaram ?
2-Ainda sobre a estação: nota-se uma plataforma, ou uma pequena rampa, junto à residência. Dá pra ver também que fizeram uma continuação nesta rampa, mais recente. Mas tenho minhas dúvidas, pois apesar do trecho da plataforma mais antiga aparentar realmente ser mais antiga, não me parece ser tão antiga, da década de 1930 ou 1940. Pode ser impressão minha apenas, visto que as outras estações do ramal tem aparência "moderna" em relação à outras estações ferroviárias e a época em que foram construídas. Mas esta plataforma está me intrigando um pouco ... a própria plataforma de Cabuçu aparenta ter sido construída com material diferente desta de Engº Heitor Lira ...
Sendo assim, a considero como suposta, mas praticamente provável, estação de Engenheiro Heitor Lira.
Obs.: não estou duvidando de seu conhecimento e pesquisa, longe disso !
3-Pra finalizar ... a foto da ponte é fantástica ! Eu passei centenas de vezes (sem exagero) pela antiga Rio-São Paulo e nunca havia reparado nela ! E isso vai me ajudar na investigação e confecção do traçado da antiga ferrovia entre a CEDAE e a antiga RJ-SP, visto que a ponte é junto à rodovia ! Eu achava que era paralela, mas mais distante ! ! !
Show de bola, Melekh e Brunno ! Parabéns mais uma vez ! ! !
Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Ninguém vai comentar sobre essa caveira humana que eles encontraram? Caramba, que coisa surreal e mais ainda vocês terem percorrido essa "Estrada da Morte" por quilômetros, pois o local pelas fotos não parece ser nada seguro (vai que vocês topassem com uma desova em andamento, hehehe). Algumas fotos sairam tremidas, como se estivessem sido tiradas em movimento. Vocês passaram por algum tipo de problema no caminho ou os locais é que não passavam segurança para fotografar com mais calma?
De qualquer forma, meu parabéns por percorrerem esse trecho tão enigmático. A ponte foi mesmo um grande achado, o melhor de todos. Ela ali meio que perdida ao lado da ferrovia, um belo cenário para fotos.
De qualquer forma, meu parabéns por percorrerem esse trecho tão enigmático. A ponte foi mesmo um grande achado, o melhor de todos. Ela ali meio que perdida ao lado da ferrovia, um belo cenário para fotos.
Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Melekh e Brunno, parabéns mesmo pela expedição. Estou meio decepcionado de não poder ter ido e até mesmo de não confirmar aqui. Estou com diversos problemas na família e com a cabeça a mil. Espero muito em breve estar na companhia de vocês para fazermos o que mais gostamos como hobbie. Parabéns novamente.
Abraços
LRangel
Serra da Estrela: Fascinante e misteriosa. Um dia ainda volto lá...
LRangel
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Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Galera a Caminha foi bem leve e tranquila, não encontramos muitos perigos e a nossa presença foi bem marcada. Ouvimos "estórias mirabolantes" e um "Hã?! Aqui passava trem?", o pior de tudo foi a lenda do Túnel Ferroviário que ouvimos da moradora daquela casinha verde, do mais alguns moradores ficaram "assustados" com a nossa presença. Mas irei aos detalhes depois.
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Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Super surreal ! E bem lembrado o lance da estrada ... nas imagens de satélite eu observava o trecho e achava que era o mais tranqüilo, mas ... esquecia que estava na cidade do Rio de Janeiro. Se fosse no interior, seria apenas mais uma estrada como tantas outras ...Vinicius escreveu:Ninguém vai comentar sobre essa caveira humana que eles encontraram? Caramba, que coisa surreal e mais ainda vocês terem percorrido essa "Estrada da Morte" por quilômetros, (...).
Mais uma vez parabéns !
Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Dado,
Obrigado pelo reconhecimento do nosso trabalho, obrigado a todos !
Agora vamos às dúvidas:
A localização da Estação Engº Heitor Lira ... segue abaixo:
Em minha opinião houveram modificações na estação, acredito que foram feito acréscimos... minha foto não foi muito bem tirada pois havia um senhor e outras pessoas no local e isso me fez “recuar” um pouco.
Sobre a construção das estações do ramal, se você notar, verá que não seguem um padrão estabelecido, vide o caso das casas de turma, elas se diferem, ora estão juntas; ora são feitas separadas como é o caso das cinco casas nesta postagem.
Na realidade, a estação em tela, está um pouco escondida, pois o trajeto é interrompido no meio do caminho, pois foram feitas casas sobre o leito e eu e Brunno só descobrimos, porque retornamos no trecho interronpido - sentido contrario - e nos encontrarmos novamente com o mesmo.
Agora sobre a ponte, coloco aqui um ontem e hoje.
Vinicius,
A respeito da caveira, deixo para vocês comentarem.
Sobre a "Estrada da Morte" – Estr. do Furado, como o nome mesmo diz, é uma “furada” percorrê-la, não aconselho. Graças a D-us, tudo correu bem.
Algumas fotos saíram tremidas, pois foram tiradas em movimento. Local com muitos moradores e favelas, sabe como funciona...
L.Rangel
Compreendo, eu também terei algumas coisas para resolver em breve e talvez tenha que dar um tempo nas expedições. Espero que tudo corra bem e que você consiga sanar suas dificuldades, falo de coração aberto, pois o tenho em alta conta.
Agradeço a todos por compartilharmos e em especial ao Brunno que foi um grande companheiro, perspicaz em suas observações.
Abraços para todos.
Obrigado pelo reconhecimento do nosso trabalho, obrigado a todos !
Agora vamos às dúvidas:
A localização da Estação Engº Heitor Lira ... segue abaixo:
Em minha opinião houveram modificações na estação, acredito que foram feito acréscimos... minha foto não foi muito bem tirada pois havia um senhor e outras pessoas no local e isso me fez “recuar” um pouco.
Sobre a construção das estações do ramal, se você notar, verá que não seguem um padrão estabelecido, vide o caso das casas de turma, elas se diferem, ora estão juntas; ora são feitas separadas como é o caso das cinco casas nesta postagem.
Na realidade, a estação em tela, está um pouco escondida, pois o trajeto é interrompido no meio do caminho, pois foram feitas casas sobre o leito e eu e Brunno só descobrimos, porque retornamos no trecho interronpido - sentido contrario - e nos encontrarmos novamente com o mesmo.
Agora sobre a ponte, coloco aqui um ontem e hoje.
Vinicius,
A respeito da caveira, deixo para vocês comentarem.
Sobre a "Estrada da Morte" – Estr. do Furado, como o nome mesmo diz, é uma “furada” percorrê-la, não aconselho. Graças a D-us, tudo correu bem.
Algumas fotos saíram tremidas, pois foram tiradas em movimento. Local com muitos moradores e favelas, sabe como funciona...
L.Rangel
Compreendo, eu também terei algumas coisas para resolver em breve e talvez tenha que dar um tempo nas expedições. Espero que tudo corra bem e que você consiga sanar suas dificuldades, falo de coração aberto, pois o tenho em alta conta.
Agradeço a todos por compartilharmos e em especial ao Brunno que foi um grande companheiro, perspicaz em suas observações.
Abraços para todos.
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Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Diante da localização apontada (estamos bem nisso, hein ? A quilometragem que eu suspeitava bate próxima ao local mesmo !) pelo Melekh e das explicações, me resta quase 0% de dúvida: é mesmo a estação Engenheiro Heitor Lira !
Valeu !
Obs.: minha internet voltou, após 22 dias ...
Valeu !
Obs.: minha internet voltou, após 22 dias ...
Pessoal
Eu fiquei observando os mapas que o Melekh levou e o traçado marcado no mapa. Alguns detalhes são muito interessantes e merecem destaque:
1-encontramos na estrada antes da ponte as ruínas da olaria Tinguí, ao olhar pensei até que a ferrovia passava nela devido a uma casa que parece muito com uma típica estação da Leopoldina;
2-Nas ruínas encontramos com um pé de cana que começou a nos dar informações imprecisas (para nós pesquisadores ferroviários temos que tomar muito cuidado com esses relatos de pessoas que supostamente conhecem a ferrovia), o "cachaceiro" já queria se alterar com o Melekh teimando sobre o caminho, mas como o Melekh é bem perspicaz conseguiu arrancar informações muito úteis sobre o rumo que tomaríamos;
3-No caminho encontramos muitas casas parecidas que chegam a confundir como "casas de ferrovias", mas olhares bem atentos conseguem difundir bem; Eu não sei muito sobre as práticas da EFCB nas construções, mas sobre a Leopoldina posso assegurar que é comum a mesma construir suas "casas de apoio bem separadas" sendo comum a cada dez Km encontrarmos algum marco da leopoldina.
4-A estação Eng°. Heitor Lira gera muitas dúvidas, pois a mesma fica num plano elevado, como estamos falando de 76 anos que não corre mais trem, seria natural ter ocorrido erosões que desnivelaram a área;
5-A casinha verde que fica na Estrada do Furado chama a atenção pois ali atrás dela fica um tanque. Talvez o mesmo tenha servido para abastecimento das vaporosas, pois de Santa Cruz até Eng° Araripe é uma quantidade considerável de deslocamento, como a ferrovia serviu para transporte de gado até o Matadouro seria bem comum utilizarem Consolidations para esse transporte como comboios pesados lentos com carga viva e trens leves e rápidos para carga perecível, desta maneira o consumo de água para pressão das caldeiras seria grande e necessário mais de duas paradas por trecho para reabastecimento. Logo a casinha não poderia ter sido utilizada? ISSO TRATASSE DE UMA SUPOSIÇÃO PESSOAL, AFINAL NÃO TENHO CONHECIMENTO SOBRE O MATERIAL RODANTE UTILIZADO NA FERROVIA.
6-No Bar na Rio-São Paulo, antes de pegarmos a variante pensando ser o leito, aquele senhor que nos ficou indagando sobre o "porquê" desta pesquisa, mostrou certa apreensão ao achar que o trem poderia voltar e tentou nos confundir mais do que esclarecer. Porém já estamos acostumados com esse tipo de relato. Nisso afirmou que o term passava atrás da casa dele e que tinha uma parada logo em seguida. MENTIRA!!! COMO ELE SABIA QUE EXISTIA UMA PARADA ALI?
7-A questão do túnel não me saiu da cabeça, pois pude reparar que aqueles morros apresentavam uma certa peculiaridade como a presença de alguma mina que servisse como abastecimento. Uma regra que utilizamos no ferreomodelismo é se um morro é pequeno será destruído. Se é muito grande, contornado ou escalado,descartamos a possibilidade, senão haveria menção a algum sistema de cremalheira ou field, logo teríamos estações muito equipadas.
8- Acredito que o traçado não tenha pego a Ambev, mas a afirmação daquele morador no trecho da Brasil me fez refletir muito, o mesmo disse que até pouco tempo ainda tinha trilhos. Ele era novo, leia-se menos de trinta, e que na construção da fábrica eles arrancaram tudo, isso é: arrancaram de onde para aonde?
9- A ponte grande, depois daquela da foto do livro do Suevo deve ter sido utilizado até pouco tempo, pois seria a mesma de metal? se voltarmos lá seria bom perguntarmos para algum morador como era a travessia do Guandu Mirim.
10- Por que a Variante Rio-São Paulo é conhecida como Estrada Velha de Madureira?
Fica aqui essas indagações, seria muito viável percorrermos novamente o trecho, mas desta vez com mais atenção.
Eu fiquei observando os mapas que o Melekh levou e o traçado marcado no mapa. Alguns detalhes são muito interessantes e merecem destaque:
1-encontramos na estrada antes da ponte as ruínas da olaria Tinguí, ao olhar pensei até que a ferrovia passava nela devido a uma casa que parece muito com uma típica estação da Leopoldina;
2-Nas ruínas encontramos com um pé de cana que começou a nos dar informações imprecisas (para nós pesquisadores ferroviários temos que tomar muito cuidado com esses relatos de pessoas que supostamente conhecem a ferrovia), o "cachaceiro" já queria se alterar com o Melekh teimando sobre o caminho, mas como o Melekh é bem perspicaz conseguiu arrancar informações muito úteis sobre o rumo que tomaríamos;
3-No caminho encontramos muitas casas parecidas que chegam a confundir como "casas de ferrovias", mas olhares bem atentos conseguem difundir bem; Eu não sei muito sobre as práticas da EFCB nas construções, mas sobre a Leopoldina posso assegurar que é comum a mesma construir suas "casas de apoio bem separadas" sendo comum a cada dez Km encontrarmos algum marco da leopoldina.
4-A estação Eng°. Heitor Lira gera muitas dúvidas, pois a mesma fica num plano elevado, como estamos falando de 76 anos que não corre mais trem, seria natural ter ocorrido erosões que desnivelaram a área;
5-A casinha verde que fica na Estrada do Furado chama a atenção pois ali atrás dela fica um tanque. Talvez o mesmo tenha servido para abastecimento das vaporosas, pois de Santa Cruz até Eng° Araripe é uma quantidade considerável de deslocamento, como a ferrovia serviu para transporte de gado até o Matadouro seria bem comum utilizarem Consolidations para esse transporte como comboios pesados lentos com carga viva e trens leves e rápidos para carga perecível, desta maneira o consumo de água para pressão das caldeiras seria grande e necessário mais de duas paradas por trecho para reabastecimento. Logo a casinha não poderia ter sido utilizada? ISSO TRATASSE DE UMA SUPOSIÇÃO PESSOAL, AFINAL NÃO TENHO CONHECIMENTO SOBRE O MATERIAL RODANTE UTILIZADO NA FERROVIA.
6-No Bar na Rio-São Paulo, antes de pegarmos a variante pensando ser o leito, aquele senhor que nos ficou indagando sobre o "porquê" desta pesquisa, mostrou certa apreensão ao achar que o trem poderia voltar e tentou nos confundir mais do que esclarecer. Porém já estamos acostumados com esse tipo de relato. Nisso afirmou que o term passava atrás da casa dele e que tinha uma parada logo em seguida. MENTIRA!!! COMO ELE SABIA QUE EXISTIA UMA PARADA ALI?
7-A questão do túnel não me saiu da cabeça, pois pude reparar que aqueles morros apresentavam uma certa peculiaridade como a presença de alguma mina que servisse como abastecimento. Uma regra que utilizamos no ferreomodelismo é se um morro é pequeno será destruído. Se é muito grande, contornado ou escalado,descartamos a possibilidade, senão haveria menção a algum sistema de cremalheira ou field, logo teríamos estações muito equipadas.
8- Acredito que o traçado não tenha pego a Ambev, mas a afirmação daquele morador no trecho da Brasil me fez refletir muito, o mesmo disse que até pouco tempo ainda tinha trilhos. Ele era novo, leia-se menos de trinta, e que na construção da fábrica eles arrancaram tudo, isso é: arrancaram de onde para aonde?
9- A ponte grande, depois daquela da foto do livro do Suevo deve ter sido utilizado até pouco tempo, pois seria a mesma de metal? se voltarmos lá seria bom perguntarmos para algum morador como era a travessia do Guandu Mirim.
10- Por que a Variante Rio-São Paulo é conhecida como Estrada Velha de Madureira?
Fica aqui essas indagações, seria muito viável percorrermos novamente o trecho, mas desta vez com mais atenção.
Embarcaaaaaaaaaaaaaaarrrrrrrrr
Serra da Estrela, qualquer dia tamo aí!!!
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Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Legal, Brunno !
A sua linha de raciocínio é ótima. Realmente faz todo o sentido o que você disse, sobre o relevo próximo a estação, o túnel e os morros em volta, a ponte ... eu quero ir ao local e documentar tudo que for possível também, poderemos marcar algo para breve. Aliás, acredito que na maioria das expedições que organizarmos, o interessante será mesmo percorrer o trecho em duas etapas: a primeira como reconhecimento, e a segunda como documentação. Nada passará despercebido por nós !
Em relação à Estrada Velha de Madureira, eu não sabia desse detalhe. Sabia que existia a Estrada de Madureira (nome da serra próxima) e a estrada Variante da Estrada Rio São Paulo ... mas estrada velha de Madureira não sabia ... algo a se averigüar.
A sua linha de raciocínio é ótima. Realmente faz todo o sentido o que você disse, sobre o relevo próximo a estação, o túnel e os morros em volta, a ponte ... eu quero ir ao local e documentar tudo que for possível também, poderemos marcar algo para breve. Aliás, acredito que na maioria das expedições que organizarmos, o interessante será mesmo percorrer o trecho em duas etapas: a primeira como reconhecimento, e a segunda como documentação. Nada passará despercebido por nós !
Em relação à Estrada Velha de Madureira, eu não sabia desse detalhe. Sabia que existia a Estrada de Madureira (nome da serra próxima) e a estrada Variante da Estrada Rio São Paulo ... mas estrada velha de Madureira não sabia ... algo a se averigüar.
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Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Vocês já repararam que no fórum há dois botões novos quando vamos postar uma mensagem ? Um é do GoogleMap e outro PDF ... como eles funcionam ?
Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Caminho de Austin até Santa Cruz.
Este era o trajeto que o trem percorria....
Este era o trajeto que o trem percorria....
Editado pela última vez por Melekh em 19 Jul 2011, 11:16, em um total de 2 vezes.
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Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Grande Melekh !
Mais uma vez te parabenizo, cara ... trabalho altamente profissional ! ! ! Entretanto (de novo ??? hehehehehe) tenho algumas dúvidas em relação ao traçado da linha:
1-Após Engenheiro Araripe, no sentido Santa Cruz, a linha acessava a via nomeada como "Acesso Público", nome bem sugestivo para logradouros não oficiais, criados a partir de obras inacabadas ou (ferro)vias abandonadas. Mas depois deste "Acesso Público", o traçado não combina em nada com o traçado naquele mapa de azulejos fotografado em escolas. No azulejo, a linha fazia uma curva grande e passaria por dentro do bairro Prado Verde/Parque são Francisco/Km32 !
2-Continuando no mapa de azulejos, a impressão que sempre eu tive era que a linha passava do lado oposto da Antiga Rio-São Paulo que foi assinalado pelo Melekh na imagem de satélite.
3-Continuo com a suspeita de que a linha passava dentro da Brahma. A ponte fotografada é o ponto assinalado na imagem de satélite, do outro lado da rodovia ?
Mais uma vez te parabenizo, cara ... trabalho altamente profissional ! ! ! Entretanto (de novo ??? hehehehehe) tenho algumas dúvidas em relação ao traçado da linha:
1-Após Engenheiro Araripe, no sentido Santa Cruz, a linha acessava a via nomeada como "Acesso Público", nome bem sugestivo para logradouros não oficiais, criados a partir de obras inacabadas ou (ferro)vias abandonadas. Mas depois deste "Acesso Público", o traçado não combina em nada com o traçado naquele mapa de azulejos fotografado em escolas. No azulejo, a linha fazia uma curva grande e passaria por dentro do bairro Prado Verde/Parque são Francisco/Km32 !
2-Continuando no mapa de azulejos, a impressão que sempre eu tive era que a linha passava do lado oposto da Antiga Rio-São Paulo que foi assinalado pelo Melekh na imagem de satélite.
3-Continuo com a suspeita de que a linha passava dentro da Brahma. A ponte fotografada é o ponto assinalado na imagem de satélite, do outro lado da rodovia ?
Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Dado,
Acredito que a linha não passava dentro da Brama, mas ao lado. Quando voltarmos ao trecho e visualizarmos a ponte do livro teremos uma luz que irá esclarecer tudo.
Acredito que a linha não passava dentro da Brama, mas ao lado. Quando voltarmos ao trecho e visualizarmos a ponte do livro teremos uma luz que irá esclarecer tudo.
Embarcaaaaaaaaaaaaaaarrrrrrrrr
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Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Pessoal,
Esclarecendo alguns pontos.
A Caminhada foi e tranqüila, graças a D-us, não encontramos muitos perigos apesar de passarmos em locais pouco seguros.
Sobre a lenda do Túnel Ferroviário que ouvimos da moradora daquela casinha verde, depois eles (ela o marido) mudaram a versão para túnel de Escravos, inclusive eles ficaram "assustados" com a nossa presença.
As ruínas da olaria Tinguí podem até indicar, que a ferrovia passava por ela, mas quem sabe, como uma ferrovia particular interligada.
O “cachaça” não sabia de nada com coisa nenhuma, mas informou como se chegava a Engo. Araripe.
O Brunno tem razão, ora as Casas de Turma são separadas; ora são juntas o que gera certa confusão.
A estação Eng°. Heitor Lira está num plano elevado, mas dentro do traçado.
A casinha verde que fica na Estrada do Furado chama a atenção, pois ali atrás dela fica um tanque.
Detalhe.
Que como diz o companheiro Brunno, talvez tenha servido para abastecimento das vaporosas. Veja o mesmo no detalhe:
Quando o leito foi interrompido (pois havia construções sobre o mesmo) tivemos que passar por uma rua paralela (Rua Lírios) e ao retornarmos na rua Tulipa, tinha um bar já na Rio-São Paulo, onde um senhor que nos ficou indagando sobre o "porquê" desta pesquisa, e tentou nos confundir.
Diga-se que de passagem, que o Bar estava sobre a passagem do leito, logo é compreensivo a preocupação, mas não justifica a desonestidade dele.
Também acredito que o traçado não tenha pegado a Ambev, mas que até pouco tempo ainda tinha trilhos, poderia até ser.
Acredito também que os trilhos passavam a margem da Fábrica, e baseando-se no Mapa de satélite, tentei seguir os sulcos, crendo que talvez fosse por ali o caminho, até alcançar a ponte que fotografamos e que está nas pág. 120 do livro do Helio Suevo.
Seria bom um “repeteco” da expedição, com mais pessoas, quem sabe poderia achar ou esclarecer mais alguma coisa?
Após Engenheiro Araripe, no sentido Santa Cruz, a linha acessava a via nomeada como "Acesso Público", e sobre o traçado aparentemente não combinar com o mapa de azulejos fotografado em escolas, pode ser porque a imagem esteja ampliada, conjecturas...
Na realidade a linha passa entre Antiga Rio-São Paulo e Variante Rio-São Paulo cortando a última, já próximo a Engo. Araripe.
Sim, a ponte fotografada é o ponto assinalado na imagem de satélite, do outro lado da rodovia.
Um ponto aqui, outro ali posso estar errado, já que em alguns trechos, fomos obrigados a nos afastar da ferrovia.
Peço desculpas por alguma imperfeição, mas foi à primeira vez que passei pelo leito, logo estou passível de erros.
Abraço a todos.
Esclarecendo alguns pontos.
A Caminhada foi e tranqüila, graças a D-us, não encontramos muitos perigos apesar de passarmos em locais pouco seguros.
Sobre a lenda do Túnel Ferroviário que ouvimos da moradora daquela casinha verde, depois eles (ela o marido) mudaram a versão para túnel de Escravos, inclusive eles ficaram "assustados" com a nossa presença.
As ruínas da olaria Tinguí podem até indicar, que a ferrovia passava por ela, mas quem sabe, como uma ferrovia particular interligada.
O “cachaça” não sabia de nada com coisa nenhuma, mas informou como se chegava a Engo. Araripe.
O Brunno tem razão, ora as Casas de Turma são separadas; ora são juntas o que gera certa confusão.
A estação Eng°. Heitor Lira está num plano elevado, mas dentro do traçado.
A casinha verde que fica na Estrada do Furado chama a atenção, pois ali atrás dela fica um tanque.
Detalhe.
Que como diz o companheiro Brunno, talvez tenha servido para abastecimento das vaporosas. Veja o mesmo no detalhe:
Quando o leito foi interrompido (pois havia construções sobre o mesmo) tivemos que passar por uma rua paralela (Rua Lírios) e ao retornarmos na rua Tulipa, tinha um bar já na Rio-São Paulo, onde um senhor que nos ficou indagando sobre o "porquê" desta pesquisa, e tentou nos confundir.
Diga-se que de passagem, que o Bar estava sobre a passagem do leito, logo é compreensivo a preocupação, mas não justifica a desonestidade dele.
Também acredito que o traçado não tenha pegado a Ambev, mas que até pouco tempo ainda tinha trilhos, poderia até ser.
Acredito também que os trilhos passavam a margem da Fábrica, e baseando-se no Mapa de satélite, tentei seguir os sulcos, crendo que talvez fosse por ali o caminho, até alcançar a ponte que fotografamos e que está nas pág. 120 do livro do Helio Suevo.
Seria bom um “repeteco” da expedição, com mais pessoas, quem sabe poderia achar ou esclarecer mais alguma coisa?
Após Engenheiro Araripe, no sentido Santa Cruz, a linha acessava a via nomeada como "Acesso Público", e sobre o traçado aparentemente não combinar com o mapa de azulejos fotografado em escolas, pode ser porque a imagem esteja ampliada, conjecturas...
Na realidade a linha passa entre Antiga Rio-São Paulo e Variante Rio-São Paulo cortando a última, já próximo a Engo. Araripe.
Sim, a ponte fotografada é o ponto assinalado na imagem de satélite, do outro lado da rodovia.
Um ponto aqui, outro ali posso estar errado, já que em alguns trechos, fomos obrigados a nos afastar da ferrovia.
Peço desculpas por alguma imperfeição, mas foi à primeira vez que passei pelo leito, logo estou passível de erros.
Abraço a todos.
Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Otimos registro Melekh e Brunno!
"Engenho de Dentro... Quem não saltar agora só em Realengo"
Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Valeu Nina!!!
Embarcaaaaaaaaaaaaaaarrrrrrrrr
Serra da Estrela, qualquer dia tamo aí!!!
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Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Pessoal,
Pela data de inauguração da Rodovia Presidente Dutra e fim do ramal C.Sampaio X Austin X S.Cruz, essas vias nunca se cruzaram em operação movimentação.
Quando a Dutra foi inaugurada em 1951, o ramal já tinha sido extinto.
Portanto, o "cruzamento" da Dutra com a ferrovia não existia.
Pela data de inauguração da Rodovia Presidente Dutra e fim do ramal C.Sampaio X Austin X S.Cruz, essas vias nunca se cruzaram em operação movimentação.
Quando a Dutra foi inaugurada em 1951, o ramal já tinha sido extinto.
Portanto, o "cruzamento" da Dutra com a ferrovia não existia.
Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Adenilson,
Sabemos deste detalhe sobre a rodovia, se prestar mais atenção sobre as postagens relacionadas a ela verá que utilizamos diversos elementos espaciais para nos localizarmos em relação a ferrovia. Verá que citamos a Ambev que também nunca foi cortada pela ferrovia e também a Variante Rio-São Paulo que segundo moradores locais se chamava Estrada Velha de Madureira. Além do nome de ruas e descrição de locais. Logo a nossa linha de raciocínio utiliza esses "espaços atemporais" para uma localização espacial precisa.
Adenilson escreveu:Pessoal,
Pela data de inauguração da Rodovia Presidente Dutra e fim do ramal C.Sampaio X Austin X S.Cruz, essas vias nunca se cruzaram em operação movimentação.
Quando a Dutra foi inaugurada em 1951, o ramal já tinha sido extinto.
Portanto, o "cruzamento" da Dutra com a ferrovia não existia.
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Re: Carlos Sampaio - Austin - Santa Cruz
Melekh, tenho outra dúvida ... pela imagem e montagem que você fez a partir das imagens de satélite, a linha ferroviária cruzaria a antiga rodovia RJ-SP três vezes e não apenas uma vez como eu imaginava. Será mesmo ?Melekh escreveu:
Repare: a linha vinha de Engº Araripe, cruzava o antigo traçado da rodovia e passava onde hoje é a estação de tratamento do Guandu. Atualmente ela passaria novamente pela rodovia, pois o traçado desta foi modificado no decorrer dos anos. Tudo bem, mas voltemos: a ferrovia seguiria pelo lado direito (sentido RJ) da rodovia e cruzaria para o lado esquerdo e depois cruzaria novamente para o lado direito após cruzar o rio Guandu Mirim, como traçado por você nas imagens ? Não vejo muito sentido, e pelo mapa de azulejos a ferrovia cruzava o antigo traçado da rodovia e só, permanecia correndo do lado direito (sentido RJ) passando inclusive pela ponte que ainda existe resquícios, que fica do lado direito da rodovia (sentido RJ)
Será que não se passou algum detalhe sobre o Rio Guandu Mirim ? De que lado vocês fizeram as fotos ?
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