Estação Francisco Morato - Linha 7
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Estação Francisco Morato - Linha 7
Originalmente postado por cruisespeed em 18/02/2008
Estação terminal da Linha 7 - Rubi da CPTM. A partir dessa estação, também saem os trens com destino a Jundiaí.
Localizada no município de Francisco Morato, a noroeste da capital.
Coordenadas Google Maps/ Earth: -23.281872,-46.741987
Foi aberta com o nome de Belém junto com a linha da São Paulo Railway em 1867. Em 1982 a estação antiga foi demolida dando lugar a estação atual. Desde 1994 é administrada pela CPTM. Possui 4 plataformas, sendo a plataforma 1 com destino a Jundiaí (21km aprox.) e demais com destino à Luz (40km aprox.).
1.Mezanino
2.
3.
4.Plataformas 2 e 4 sentido Jundiaí
5.Plataformas 2 e 4 sentido Luz
6.
7.Plataforma 1, também é possível ver a composição que vim de Jundiaí. São dois trens, um série 1600 e um 1700. Fui em um e voltei no outro
8.Bloqueios
9.
10.
11.Geral das plataformas
12.
13.Olhando sentido Jundiaí
14.Olhando sentido Luz
15.Placas indicam a estação seguinte
16.Arredores
17.
____________________
Sávio
Editado pela última vez por Lipe Andreense em 24 Dez 2008, 01:43, em um total de 3 vezes.
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Re: Estação Francisco Morato - Linha 7
Pergunta mais que atrasada:
Há algum impedimento técnico (pór exemplo, distância) que impeça a implantação de uma operasção sem estensão operacional entre jundiaí e Luz, pois a cidade é bastante importante na RMSP.
(Além da praticidade de não se ter de baldear também...)
Há algum impedimento técnico (pór exemplo, distância) que impeça a implantação de uma operasção sem estensão operacional entre jundiaí e Luz, pois a cidade é bastante importante na RMSP.
(Além da praticidade de não se ter de baldear também...)
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Re: Estação Francisco Morato - Linha 7
O único impedimento atual é o da frota mesmo, que é insuficiente para que os intervalos no trecho principal (e também na extensão operacional) sejam razoáveis. Mas a CPTM pretende (ou ao menos pretendia) fazer um esquema de loops diferenciados: um loop Luz-Francisco Morato, com intervalo de 4 minutos no pico, e um loop Luz-Jundiaí, com cerca de 12 ou 16 minutos, se não me engano. Os trens teriam, portanto, partidas alternadas a partir da Estação Luz (portanto, para Francisco Morato ou Jundiaí), na proporção 3:1 ou 4:1 (três ou quatro trens para Francisco Morato e um trem para Jundiaí).
Re: Estação Francisco Morato - Linha 7
Entendí...
Cheguei a pensar também que fosse algo ligado à extensão total da linha x o desgaste do material rodante.
Mas este loop já vai ajudar bastante.
muito obrigado absss!
Cheguei a pensar também que fosse algo ligado à extensão total da linha x o desgaste do material rodante.
Mas este loop já vai ajudar bastante.
muito obrigado absss!
Re:
Acho que você fala do novo terminal de ônibus da cidade:Lopes escreveu:O que são aquelas obras antes e depois da estação? já seria seu novo prédio? nova estação?
http://www.franciscomorato.sp.gov.br/in ... erminalrod
Durante as obras desssa passsarela do futuro terminal, uma das vigas caiu sobre a rede aérea da CPTM causando um grande transtorno aos usuários desse trecho da Linha 7:
02/09/2008 - 05h31
Viga de passarela em obra cai e interdita linha de trem em Francisco Morato
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 0348.shtml
02/09/2008 - 13h02
CPTM libera trilhos afetados por queda de viga em Francisco Morato (SP)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 0499.shtml
Llevamos um pedazo de país em cada vagón. . .
Ferrocarriles Argentinos
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Re:
Pessoal, prestando bastante atenção na primeira foto, reparem a cara do guardinha .O que vocês acham da cara do sujeito?lipe_andreense escreveu:Umas fotos minhas:
CUIDADO COM O VÃO E ALTURA ENTRE O TRÊM E A PLATAFORMA!
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Re: Re:
"Foto aqui não, 'mermão'!"DNER escreveu:Pessoal, prestando bastante atenção na primeira foto, reparem a cara do guardinha .O que vocês acham da cara do sujeito?lipe_andreense escreveu:Umas fotos minhas:
Chegou o primeiro Cobrasma reformado!!!!!!!
Re: Re:
Rafael Lopes escreveu:"Foto aqui não, 'mermão'!"DNER escreveu:Pessoal, prestando bastante atenção na primeira foto, reparem a cara do guardinha .O que vocês acham da cara do sujeito?lipe_andreense escreveu:Umas fotos minhas:
Mano,quando eu vejo isso , dá vontade de catar esses caras, chamar os ''manos'' :brv: e o resto ...vocês já sabem !!
CUIDADO COM O VÃO E ALTURA ENTRE O TRÊM E A PLATAFORMA!
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Re: Estação Francisco Morato - Linha 7
Eu sei muito bem o que quis dizer a cara do guardinha, pois eu estava tirando as fotos...
Isso foi há muito tempo, dezembro de 2007. hoje os guardinhas não enchem mais o saco, e nem devem, é só andar com um regulamento debaixo do braço, conversar amigavelmente, sem querer sair na briga de "é meu direito, porra!"
Caso nao de certo, peça para falar com um chefe/encarregado da estação, sempre conversando amigavelmente, isso é o caminho.
Isso foi há muito tempo, dezembro de 2007. hoje os guardinhas não enchem mais o saco, e nem devem, é só andar com um regulamento debaixo do braço, conversar amigavelmente, sem querer sair na briga de "é meu direito, porra!"
Caso nao de certo, peça para falar com um chefe/encarregado da estação, sempre conversando amigavelmente, isso é o caminho.
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Re: Estação Francisco Morato - Linha 7
Hoje, em FMO, uma operação bem curiosa: cheguei num 1700 pela Plataforma 4. Os alto-falantes indicavam que o trem não prestaria serviço e quem fosse para LUZ, aguardasse na 1. Pela 1, veio outro 1700. Foi embora. Daí o alto-falante falou que o trem para LUZ partia da Plataforma 4 (era o 1700 que tinha ido) e alinhou um Milzinho na 2! O 1700 foi embora e, agora, o auto-falante sinalizava que para quem ia à LUZ, fosse para a Plataforma 2. Depois, foi embora. Daí vieram dois Milzinhos na 1!
Para JUN, a Plataforma 3 estava normal (E nem sinal do Diretão! E olha que fiquei cerca de 40 min na estação olhando o tráfego).
Para JUN, a Plataforma 3 estava normal (E nem sinal do Diretão! E olha que fiquei cerca de 40 min na estação olhando o tráfego).
Chegou o primeiro Cobrasma reformado!!!!!!!
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Re: Estação Francisco Morato - Linha 7
Expansão da CPTM ameaça remover
500 famílias na Grande São Paulo
Empresa quer ampliar a estação Francisco Morato, da linha 7-Rubi
Do R7.
Moradores e comerciantes do centro de Francisco Morato, na Grande São Paulo, travam uma batalha judicial com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para não deixar a rua Gerônimo Cayetano. Isso porque a empresa quer ampliar a estação Francisco Morato, da linha 7-Rubi, e tem planos de construir um estacionamento e um anfiteatro nessa rua.
Se a CPTM conseguir a reintegração de posse da área, cerca de 500 famílias deverão sair do local, segundo projeção dos moradores. A companhia diz que, ali, há somente 40 pontos comerciais. Com permissão de uso para fins comerciais concedida nos anos 90 pela extinta Fepasa (Ferrovia Paulista S.A.), os comerciantes estão decididos a não deixar a área, conhecida como Ponte Seca. Muitos moram no andar de cima de suas lojas.
A empresa de trens alega ter posse da terra e informou, por meio da assessoria de imprensa, que vai desapropriar a área. No entanto, os moradores contestam a legalidade da posse da companhia. Kennedy Ênio da Silveira, que está à frente de um grupo de comerciantes que também moram na rua Gerônimo Cayetano, contratou uma advogada para tentar impedir as desapropriações.
- Moramos eu, meu irmão e meu pai, que está aqui desde 1989. Nós ajudamos a construir isso aqui, tiramos nosso sustento da loja. Eles [a CPTM] não dialogam com a gente. No mínimo, queremos uma indenização para sair daqui.
Sabendo que, por parte dos moradores, a posse de uso do local é precária, a advogada Joice Corrêa Escarelli tenta garantir que seus clientes continuem na área com recursos para anular as ordens de desapropriação. A estratégia é colocar em dúvida a posse de terra da CPTM.
- Os documentos que a CPTM apresenta têm falhas no tamanho da área. A Cia. Fazenda Belém entrou na Justiça requerendo a posse da terra também com documentos antigos. Vamos esperar para ver o desfecho dessa questão, porque há dúvida sobre a titularidade da área. É com esse argumento que estamos conseguindo algumas anulações de reintegração de posse.
Entretanto, uma desapropriação já aconteceu. Na semana passada, a papelaria de André Gonzaga da Nóbrega teve as portas soldadas por policiais que cumpriram ordem judicial concedida a favor da CPTM. A casa em que ele vive com mais quatro pessoas, em cima da loja, também foi esvaziada e interditada.
Na Justiça
A Cia. Fazenda Belém também alega ser a proprietária do local em volta da estação Francisco Morato. Ricardo Palavizini, diretor comercial da empresa, conta que há um processo correndo na Justiça desde 1990 para definir o dono da terra.
- A CPTM não tem documentos que comprovem a posse definitiva do local. Eles usam só documentos de loteamento, que não provam nada. Nós recebemos a posse de três grandes áreas em Francisco Morato e Franco da Rocha, em 1922, pela São Paulo Railway, que construiu a estação que hoje é da CPTM.
A decisão final de quem é o dono da terra pode estar perto de sair. No próximo dia 26, uma perita designada pela Justiça vai examinar a área. Em 30 de junho, uma audiência será convocada para as duas partes serem ouvidas e apresentarem documentos.
A desapropriação que houve até o momento mostrou uma contradição nas reintegrações de posse pedidas pela CPTM, segundo aponta André Gonzaga. Ele conseguiu permissão da Fepasa para usar as lojas 2 e 3, onde instalou uma papelaria. No pedido de reintegração de posse, a CPTM afirmou que o local é um box.
O comerciante reclama que o cumprimento da sentença, dado a favor da CPTM, foi irregular. O documento expedido pelo juiz da 1ª Vara Judicial da Comarca de Francisco Morato diz que a reintegração teria que ocorrer no box 3. No entanto, soldaram o local inteiro, que ocupava as lojas 2 e 3.
Para Rita de Cássia, dona de uma loja de roupas vizinha à papelaria, a mudança de loja para box pela CPTM na hora de apresentar o caso aos juízes é uma forma de descaracterizar o local.
- O que eles [CPTM] estão tentando fazer é uma manobra jurídica. Quando o juiz lê que no lugar é um box, ele acha que é algo pequeno, que está lá improvisado. Mas não é assim. Temos lojas grandes, que estão do lado de fora da estação.
Diálogo
Além de possuir o "sentimento de posse" do local, os moradores da rua Gerônimo Cayetano reclamam da falta de diálogo na CPTM na questão. Manoel Edmundo da Silveira, de 62 anos, é um deles.
- Estamos sendo tratados como invasores, sendo que estou com essa loja desde antes de a CPTM chegar.
Filho de Manuel, Kennedy Ênio também se queixa da postura da companhia de trens com os moradores e comerciantes da região.
- Não deveria haver reintegração de posse antes da decisão do litígio entre a CPTM e a Cia. Fazenda Belém. Eles [CPTM] não nos recebem para conversar sobre a questão.
Dona de uma loja de roupas, Rita de Cássia afirma morar na rua Gerônimo Caetano há 20 anos. Atualmente, ela, três filhas e uma neta residem na parte de cima do estabelecimento. A comerciante diz ter sido enganada pela Fepasa, que lhe concedeu a permissão de uso comercial da área.
- Pago o IPTU todo mês, achei que o boleto fosse suficiente para me garantir aqui. A CPTM está fazendo uma manobra jurídica para tentar tirar a gente. Nós ajudamos a construir essa rua no centro da cidade. No mínimo, temos que ter uma indenização.
A reportagem do R7 procurou a CPTM para que a empresa se manifestasse sobre as declarações dos moradores e as possíveis contradições na decisão judicial. Após a publicação da reportagem, por volta das 16h30, a assessoria da empresa entrou em contato com o R7 e, por meio de nota, informou que "a CPTM não comentará o processo fora dos autos. A reintegração depende do andamento de cada processo individualmente. Na medida em que o Judiciário determinar a reintegração de posse de cada loja, o mandado será cumprido".
Colaborou Rodrigo Pedroso, estagiário do R7
http://noticias.r7.com/sao-paulo/notici ... 00521.html
500 famílias na Grande São Paulo
Empresa quer ampliar a estação Francisco Morato, da linha 7-Rubi
Do R7.
Moradores e comerciantes do centro de Francisco Morato, na Grande São Paulo, travam uma batalha judicial com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para não deixar a rua Gerônimo Cayetano. Isso porque a empresa quer ampliar a estação Francisco Morato, da linha 7-Rubi, e tem planos de construir um estacionamento e um anfiteatro nessa rua.
Se a CPTM conseguir a reintegração de posse da área, cerca de 500 famílias deverão sair do local, segundo projeção dos moradores. A companhia diz que, ali, há somente 40 pontos comerciais. Com permissão de uso para fins comerciais concedida nos anos 90 pela extinta Fepasa (Ferrovia Paulista S.A.), os comerciantes estão decididos a não deixar a área, conhecida como Ponte Seca. Muitos moram no andar de cima de suas lojas.
A empresa de trens alega ter posse da terra e informou, por meio da assessoria de imprensa, que vai desapropriar a área. No entanto, os moradores contestam a legalidade da posse da companhia. Kennedy Ênio da Silveira, que está à frente de um grupo de comerciantes que também moram na rua Gerônimo Cayetano, contratou uma advogada para tentar impedir as desapropriações.
- Moramos eu, meu irmão e meu pai, que está aqui desde 1989. Nós ajudamos a construir isso aqui, tiramos nosso sustento da loja. Eles [a CPTM] não dialogam com a gente. No mínimo, queremos uma indenização para sair daqui.
Sabendo que, por parte dos moradores, a posse de uso do local é precária, a advogada Joice Corrêa Escarelli tenta garantir que seus clientes continuem na área com recursos para anular as ordens de desapropriação. A estratégia é colocar em dúvida a posse de terra da CPTM.
- Os documentos que a CPTM apresenta têm falhas no tamanho da área. A Cia. Fazenda Belém entrou na Justiça requerendo a posse da terra também com documentos antigos. Vamos esperar para ver o desfecho dessa questão, porque há dúvida sobre a titularidade da área. É com esse argumento que estamos conseguindo algumas anulações de reintegração de posse.
Entretanto, uma desapropriação já aconteceu. Na semana passada, a papelaria de André Gonzaga da Nóbrega teve as portas soldadas por policiais que cumpriram ordem judicial concedida a favor da CPTM. A casa em que ele vive com mais quatro pessoas, em cima da loja, também foi esvaziada e interditada.
Na Justiça
A Cia. Fazenda Belém também alega ser a proprietária do local em volta da estação Francisco Morato. Ricardo Palavizini, diretor comercial da empresa, conta que há um processo correndo na Justiça desde 1990 para definir o dono da terra.
- A CPTM não tem documentos que comprovem a posse definitiva do local. Eles usam só documentos de loteamento, que não provam nada. Nós recebemos a posse de três grandes áreas em Francisco Morato e Franco da Rocha, em 1922, pela São Paulo Railway, que construiu a estação que hoje é da CPTM.
A decisão final de quem é o dono da terra pode estar perto de sair. No próximo dia 26, uma perita designada pela Justiça vai examinar a área. Em 30 de junho, uma audiência será convocada para as duas partes serem ouvidas e apresentarem documentos.
A desapropriação que houve até o momento mostrou uma contradição nas reintegrações de posse pedidas pela CPTM, segundo aponta André Gonzaga. Ele conseguiu permissão da Fepasa para usar as lojas 2 e 3, onde instalou uma papelaria. No pedido de reintegração de posse, a CPTM afirmou que o local é um box.
O comerciante reclama que o cumprimento da sentença, dado a favor da CPTM, foi irregular. O documento expedido pelo juiz da 1ª Vara Judicial da Comarca de Francisco Morato diz que a reintegração teria que ocorrer no box 3. No entanto, soldaram o local inteiro, que ocupava as lojas 2 e 3.
Para Rita de Cássia, dona de uma loja de roupas vizinha à papelaria, a mudança de loja para box pela CPTM na hora de apresentar o caso aos juízes é uma forma de descaracterizar o local.
- O que eles [CPTM] estão tentando fazer é uma manobra jurídica. Quando o juiz lê que no lugar é um box, ele acha que é algo pequeno, que está lá improvisado. Mas não é assim. Temos lojas grandes, que estão do lado de fora da estação.
Diálogo
Além de possuir o "sentimento de posse" do local, os moradores da rua Gerônimo Cayetano reclamam da falta de diálogo na CPTM na questão. Manoel Edmundo da Silveira, de 62 anos, é um deles.
- Estamos sendo tratados como invasores, sendo que estou com essa loja desde antes de a CPTM chegar.
Filho de Manuel, Kennedy Ênio também se queixa da postura da companhia de trens com os moradores e comerciantes da região.
- Não deveria haver reintegração de posse antes da decisão do litígio entre a CPTM e a Cia. Fazenda Belém. Eles [CPTM] não nos recebem para conversar sobre a questão.
Dona de uma loja de roupas, Rita de Cássia afirma morar na rua Gerônimo Caetano há 20 anos. Atualmente, ela, três filhas e uma neta residem na parte de cima do estabelecimento. A comerciante diz ter sido enganada pela Fepasa, que lhe concedeu a permissão de uso comercial da área.
- Pago o IPTU todo mês, achei que o boleto fosse suficiente para me garantir aqui. A CPTM está fazendo uma manobra jurídica para tentar tirar a gente. Nós ajudamos a construir essa rua no centro da cidade. No mínimo, temos que ter uma indenização.
A reportagem do R7 procurou a CPTM para que a empresa se manifestasse sobre as declarações dos moradores e as possíveis contradições na decisão judicial. Após a publicação da reportagem, por volta das 16h30, a assessoria da empresa entrou em contato com o R7 e, por meio de nota, informou que "a CPTM não comentará o processo fora dos autos. A reintegração depende do andamento de cada processo individualmente. Na medida em que o Judiciário determinar a reintegração de posse de cada loja, o mandado será cumprido".
Colaborou Rodrigo Pedroso, estagiário do R7
http://noticias.r7.com/sao-paulo/notici ... 00521.html
Chegou o primeiro Cobrasma reformado!!!!!!!
Re: Estação Francisco Morato - Linha 7
Rafael Lopes escreveu:Expansão da CPTM ameaça remover
500 famílias na Grande São Paulo
Empresa quer ampliar a estação Francisco Morato, da linha 7-Rubi
Do R7.
Moradores e comerciantes do centro de Francisco Morato, na Grande São Paulo, travam uma batalha judicial com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para não deixar a rua Gerônimo Cayetano. Isso porque a empresa quer ampliar a estação Francisco Morato, da linha 7-Rubi, e tem planos de construir um estacionamento e um anfiteatro nessa rua.
Se a CPTM conseguir a reintegração de posse da área, cerca de 500 famílias deverão sair do local, segundo projeção dos moradores. A companhia diz que, ali, há somente 40 pontos comerciais. Com permissão de uso para fins comerciais concedida nos anos 90 pela extinta Fepasa (Ferrovia Paulista S.A.), os comerciantes estão decididos a não deixar a área, conhecida como Ponte Seca. Muitos moram no andar de cima de suas lojas.
A empresa de trens alega ter posse da terra e informou, por meio da assessoria de imprensa, que vai desapropriar a área. No entanto, os moradores contestam a legalidade da posse da companhia. Kennedy Ênio da Silveira, que está à frente de um grupo de comerciantes que também moram na rua Gerônimo Cayetano, contratou uma advogada para tentar impedir as desapropriações.
- Moramos eu, meu irmão e meu pai, que está aqui desde 1989. Nós ajudamos a construir isso aqui, tiramos nosso sustento da loja. Eles [a CPTM] não dialogam com a gente. No mínimo, queremos uma indenização para sair daqui.
Sabendo que, por parte dos moradores, a posse de uso do local é precária, a advogada Joice Corrêa Escarelli tenta garantir que seus clientes continuem na área com recursos para anular as ordens de desapropriação. A estratégia é colocar em dúvida a posse de terra da CPTM.
- Os documentos que a CPTM apresenta têm falhas no tamanho da área. A Cia. Fazenda Belém entrou na Justiça requerendo a posse da terra também com documentos antigos. Vamos esperar para ver o desfecho dessa questão, porque há dúvida sobre a titularidade da área. É com esse argumento que estamos conseguindo algumas anulações de reintegração de posse.
Entretanto, uma desapropriação já aconteceu. Na semana passada, a papelaria de André Gonzaga da Nóbrega teve as portas soldadas por policiais que cumpriram ordem judicial concedida a favor da CPTM. A casa em que ele vive com mais quatro pessoas, em cima da loja, também foi esvaziada e interditada.
Na Justiça
A Cia. Fazenda Belém também alega ser a proprietária do local em volta da estação Francisco Morato. Ricardo Palavizini, diretor comercial da empresa, conta que há um processo correndo na Justiça desde 1990 para definir o dono da terra.
- A CPTM não tem documentos que comprovem a posse definitiva do local. Eles usam só documentos de loteamento, que não provam nada. Nós recebemos a posse de três grandes áreas em Francisco Morato e Franco da Rocha, em 1922, pela São Paulo Railway, que construiu a estação que hoje é da CPTM.
A decisão final de quem é o dono da terra pode estar perto de sair. No próximo dia 26, uma perita designada pela Justiça vai examinar a área. Em 30 de junho, uma audiência será convocada para as duas partes serem ouvidas e apresentarem documentos.
A desapropriação que houve até o momento mostrou uma contradição nas reintegrações de posse pedidas pela CPTM, segundo aponta André Gonzaga. Ele conseguiu permissão da Fepasa para usar as lojas 2 e 3, onde instalou uma papelaria. No pedido de reintegração de posse, a CPTM afirmou que o local é um box.
O comerciante reclama que o cumprimento da sentença, dado a favor da CPTM, foi irregular. O documento expedido pelo juiz da 1ª Vara Judicial da Comarca de Francisco Morato diz que a reintegração teria que ocorrer no box 3. No entanto, soldaram o local inteiro, que ocupava as lojas 2 e 3.
Para Rita de Cássia, dona de uma loja de roupas vizinha à papelaria, a mudança de loja para box pela CPTM na hora de apresentar o caso aos juízes é uma forma de descaracterizar o local.
- O que eles [CPTM] estão tentando fazer é uma manobra jurídica. Quando o juiz lê que no lugar é um box, ele acha que é algo pequeno, que está lá improvisado. Mas não é assim. Temos lojas grandes, que estão do lado de fora da estação.
Diálogo
Além de possuir o "sentimento de posse" do local, os moradores da rua Gerônimo Cayetano reclamam da falta de diálogo na CPTM na questão. Manoel Edmundo da Silveira, de 62 anos, é um deles.
- Estamos sendo tratados como invasores, sendo que estou com essa loja desde antes de a CPTM chegar.
Filho de Manuel, Kennedy Ênio também se queixa da postura da companhia de trens com os moradores e comerciantes da região.
- Não deveria haver reintegração de posse antes da decisão do litígio entre a CPTM e a Cia. Fazenda Belém. Eles [CPTM] não nos recebem para conversar sobre a questão.
Dona de uma loja de roupas, Rita de Cássia afirma morar na rua Gerônimo Caetano há 20 anos. Atualmente, ela, três filhas e uma neta residem na parte de cima do estabelecimento. A comerciante diz ter sido enganada pela Fepasa, que lhe concedeu a permissão de uso comercial da área.
- Pago o IPTU todo mês, achei que o boleto fosse suficiente para me garantir aqui. A CPTM está fazendo uma manobra jurídica para tentar tirar a gente. Nós ajudamos a construir essa rua no centro da cidade. No mínimo, temos que ter uma indenização.
A reportagem do R7 procurou a CPTM para que a empresa se manifestasse sobre as declarações dos moradores e as possíveis contradições na decisão judicial. Após a publicação da reportagem, por volta das 16h30, a assessoria da empresa entrou em contato com o R7 e, por meio de nota, informou que "a CPTM não comentará o processo fora dos autos. A reintegração depende do andamento de cada processo individualmente. Na medida em que o Judiciário determinar a reintegração de posse de cada loja, o mandado será cumprido".
Colaborou Rodrigo Pedroso, estagiário do R7
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Quem está certo afinal..a CPTM ou os moradores?
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Re: Estação Francisco Morato - Linha 7
A Estação de Francisco Morato está sendo Reformada as obras começaram do lado de fora
Os moradores que moram em volta da Estação permanecem no local eles tem até o fim do ano para sair do local, mesmo que eles reclamem em outras linhas da cptm os moradores estão sendo retirados também de terrenos do entorno das Estações, essas obras são de beneficio de todos...
Editado pela moderação, dois posts agrupados em um
Os moradores que moram em volta da Estação permanecem no local eles tem até o fim do ano para sair do local, mesmo que eles reclamem em outras linhas da cptm os moradores estão sendo retirados também de terrenos do entorno das Estações, essas obras são de beneficio de todos...
Editado pela moderação, dois posts agrupados em um
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Re: Estação Francisco Morato - Linha 7
Essa curvinha na via da Plataforma 2 ficou interessante.
Chegou o primeiro Cobrasma reformado!!!!!!!
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- USUÁRIO JR
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Re: Estação Francisco Morato - Linha 7
Ficou assim a P2
Re: Estação Francisco Morato - Linha 7
As 9 da manhã a situação era essa:
"A circulação de trens está normalizada. Agradecemos a sua compreensão."
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